Como minha vida foi tão difícil, muitas vezes tentei parar, muitas vezes quis desistir, cheguei a pensar em acabar com a própria vida. Tudo e todos pretendiam me romper, dizendo que eu nunca chegaria até aqui. Nunca tive ajuda de ninguém para lidar com minhas crises, porque minha vida sempre teve altos e baixos. Fui agredido na escola, rejeitado pelas pessoas e sofri bullying. No colégio, coloquei minha cabeça no vaso sanitário, e, quando tive crises respiratórias e minha depressão ficaram fortes, meus pais viram meus altos e baixos, mas sem entender. Tive crises de relacionamento com amigos e com as pessoas ao meu redor. Tudo era tão complicado, e eu sofria tanto dentro quanto fora de casa, apanhando todos os dias
Procurei ajuda médica para tratar minha mente, mas foi um caminho longo e doloroso. Houve momentos em que fiquei sem comer, com vontade de desaparecer. Pedi para ir embora. Meu pai, no entanto, nunca quis tratar do filho e brigamos muito. Teve um dia em que trocamos socos, e ambos saímos feridos. Vivíamos em uma guerra fria, e eu não conseguia ficar perto dele. Ele queria que eu ajudasse em casa, mas, em minhas crises de depressão, isso gerava brigas, com uma corrida atrás do outro, e até a sair machucado, com sangue no rosto. Fo
Não me consigo libertar de tudo aquilo que se propagou em mim – dos vícios, dos erros e das falhas. Não sinto saudades do meu passado, porque ele me marcou profundamente, feriu-me e deixou manchas que o tempo não apagou. Muitas vezes, tive feridas expostas; aquelas verdades me feriam profundamente, fizeram-me gritar e me sentir tão frágil. Diante de minhas próprias fraquezas, eu não pude chorar nem me emocionar, mas, mesmo assim, tudo foi importante para que eu pudesse lutar contra esses vícios e segui-los
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