1 de jul. de 2025

 Tudo que consigo é tentar te entender, mas teus atos são enigmas que ferem mais do que revelam. Em cada gesto teu, a esperança se esfarela como palavras ao vento — bonitas, mas vazias. Tudo que faço parece ruir, como se tu fosses sombra onde deveria haver luz.


Você limita meus sonhos como grades frias num céu que sempre foi meu. Me entristece. Me corta. E ainda assim, insiste em destruir o que construo com suor, dor e fé. Teu prazer parece estar em frustrar, como se quebrar o outro fosse prova de poder.


Te vejo me olhando no meio do caos, mas ao invés de ajudar, você empurra. Me paralisa. E mesmo vendo meu peito sangrar em silêncio, prefere ser o obstáculo, não o abrigo.


Mas saiba: minha dor não te pertence. Ela é minha força disfarçada. A vida me sussurra que você não dita meus passos. Eu caminho por mim, todos os dias, mesmo entre escombros, mesmo com o peito rasgado por traumas que não somem — apenas adormecem, latejando.


Quando você tenta me calar, só prova o quanto me falta teu amor. E isso, no fundo, sempre soube. O que você faz? Apaga. Frustra. Distorce. Mas não apaga minha essência.


Eu carrego em mim um amor que você nunca teve. Porque quem ama não destrói. Quem sente não joga fora. E mesmo que você não veja valor no que conquistamos, eu sigo.


Porque evoluo. Cresço. E o que você tenta apagar, acende em mim uma chama que você jamais poderá tocar.




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