Você brinca com todas as verdades e machuca muitos. A vida se transforma em carrossel, e vão algumas lágrimas, de repente. Não viemos dos mesmos lugares — e isso é sinal de que você não é importante, de que sabe viver sem mim.
Você disse que ficaria bem, mas brigou, falou tudo aquilo — desnecessário. Hoje, apenas restou o pequeno, sem desejos, sem sonhos. Não seguimos mais pelos mesmos caminhos.
Você alimentou uma grande fúria e ódio. Alimentou tudo aquilo que eu não queria: a vontade de não olhar mais para o seu rosto. Para o mundo, foi um alívio. Para mim, foi mais do que um alívio... foi perda.
Desejei ter você por perto. Sei que um dia foi meu grande herói, mas hoje é o maior vilão. Hoje luto pelo meu futuro, para encontrar um lugar ao pôr do sol. Mas muitas vezes caí. Mesmo assim, mostrei que sou corajoso.
Hoje vivo no princípio de uma grande raiva. Não gosto de pessoas que tentam me colocar para baixo, e hoje você alimenta desejos que nunca imaginei: o desejo de nunca mais te ver.
Sou aquele que saiu das suas mãos e se tornou alguém grande. Mostrei que tenho vontade de ir além, de alcançar o alto. Quis jogar tudo na sua cara, mas não consigo. Não consigo entender os meus próprios prazeres em viver isso, nem o motivo de virar as costas para tantos que duvidaram de mim.
Riram da minha cara. Provei — e provarei — que não estou brincando. Vou passar por cima. Vou te colocar no lugar que merece. Vou mostrar que você é uma grande piada diante desse povo que você tanto debochou.
Você prefere ver as pessoas presas ao pequeno universo das suas maldades. Sua crueldade é imensa. Sua língua afiada diz coisas absurdas e cruéis. Que você sinta o gosto do seu próprio veneno. Que prove do seu falso desejo de ver os outros caírem.
Vai, descarada. Vai, humilhada por todos. Palhaça que perdeu o posto da corte. Humilhou, fingiu dar um minuto de atenção — mas esse foi o fim da sua existência.
Nem tudo aquilo que você pensa ou acha pode ser verdade. Para mim, são só mentiras.
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