4 de jul. de 2025

Tempos ruins.


 Vivemos momentos tão incomuns que tudo me choca — e, ao mesmo tempo, nem sei o que vim fazer aqui.

Vejo pessoas sorrindo, mas, quando abro os olhos de verdade, percebo outras coisas…
Me pego imaginando se tudo depende mesmo das pessoas.
Mas o que vejo não me inspira.
Não quero apenas ficar aqui.
Quero estar onde as pessoas realmente enxergam quem somos de verdade.

Tudo me incomoda.
Parado, perdido, chocado com esse mundo que vive correndo, mas não vai a lugar nenhum.
A gente não é exemplo de nada, só de dor disfarçada.
O mundo espalha discórdia e sofrimento.
Vivemos de aparência, como se isso bastasse.

Precisamos de tempo…
Tempo pra simplificar.
O mundo não mostra as verdades — só uma vitrine de mentira.

Talvez seja hora de ver com outros olhos.
Que toda lembrança de calamidade e dor não seja o fim, mas o alerta.
Porque tem dor dentro da gente que ainda quer ser ouvida.
Mas o mundo insiste em ignorar isso.

Não me identifico com pessoas que não demonstram amor.
Mesmo assim, sigo no caminho de mostrar o meu.
Quero amar esse mundo que tenta nos odiar.
Que tenta apagar quem somos só pra depois criar ainda mais separação entre nós.

Eu não sou o melhor exemplo,
mas também não sou uma promessa falsa.
Deixa eu caminhar…
Construir um mundo onde o amor seja o exemplo.
Onde a verdade seja simples — e não manipulada.

Tô cansado de imaginar que você não é pra estar perto.
Então prova que é.
Mostra que o mundo ainda pode dar amor verdadeiro,
e que isso pode tocar cada um de forma racional e sincera.

Deixa eu ser esse exemplo.
De caráter.
De alguém que reflete.
De alguém que não apaga memórias, mas transforma dor em aprendizado.
A humanidade precisa disso: regência, valores, presença.

Quero olhar nos rostos e ver transformação.
Ver coragem onde antes havia medo.
E entender que não busco mais gente parecida comigo —
mas sim pessoas que se importam com o mundo de verdade.
Pessoas que entendem que nossas escolhas moldam o futuro.
E que só através do amor — real, sentido, tocado —
a gente pode mudar o rumo de tudo isso.


2 de jul. de 2025

 Cada momento me sinto mal ao ver você sendo cruel e ruim. Não há palavras para descrever tamanha covardia. Então posso dizer: foi bom, mas terei que tomar outro rumo. Terei que seguir sem você. Parte de mim se despedaça com a sua ausência, com a sua falta de amor.

Nada pode consolar as lágrimas que derramei. Eu sempre estive aqui, mas você me fazia sentir como se eu andasse numa corda bamba — sempre à beira do abismo.

Tudo isso por causa da sua falta de amor. Talvez já seja tarde demais pra voltar atrás, então seguirei mesmo sem o seu apoio. Estarei aqui, firme, apesar da dor que você causou com tanta frieza.


Cada momento em que desci, me senti mal. Você foi a porta que se fechou e abriu espaço pra dor e o caos. Transformou minha dor simples num lamento constante.

Por que tenho que sofrer pelos seus erros? Por que precisa ser assim? Suas palavras machucam, rasgam por dentro. Minha vida anda pautada na sua ausência de amor.


A vida me fez perceber que eu sou de verdade, que eu sinto, que eu me entreguei. E mesmo assim, você sempre me fez parecer errado. Seus valores, que você julga absolutos, pra mim sempre foram nulos.


É cruel e doído perceber que você pensa que heróis podem errar e continuar heróis. Mas parte de nós se despedaçou por essa sua total falta de amor.


Você me fez enxergar que o mundo em que vivemos hoje é diferente daquele que sonhamos juntos.

E o mais cruel é que, quando se trata da sua falta de amor, a realidade se mostra covarde, fria e sem piedade.


1 de jul. de 2025

 Tudo que consigo é tentar te entender, mas teus atos são enigmas que ferem mais do que revelam. Em cada gesto teu, a esperança se esfarela como palavras ao vento — bonitas, mas vazias. Tudo que faço parece ruir, como se tu fosses sombra onde deveria haver luz.


Você limita meus sonhos como grades frias num céu que sempre foi meu. Me entristece. Me corta. E ainda assim, insiste em destruir o que construo com suor, dor e fé. Teu prazer parece estar em frustrar, como se quebrar o outro fosse prova de poder.


Te vejo me olhando no meio do caos, mas ao invés de ajudar, você empurra. Me paralisa. E mesmo vendo meu peito sangrar em silêncio, prefere ser o obstáculo, não o abrigo.


Mas saiba: minha dor não te pertence. Ela é minha força disfarçada. A vida me sussurra que você não dita meus passos. Eu caminho por mim, todos os dias, mesmo entre escombros, mesmo com o peito rasgado por traumas que não somem — apenas adormecem, latejando.


Quando você tenta me calar, só prova o quanto me falta teu amor. E isso, no fundo, sempre soube. O que você faz? Apaga. Frustra. Distorce. Mas não apaga minha essência.


Eu carrego em mim um amor que você nunca teve. Porque quem ama não destrói. Quem sente não joga fora. E mesmo que você não veja valor no que conquistamos, eu sigo.


Porque evoluo. Cresço. E o que você tenta apagar, acende em mim uma chama que você jamais poderá tocar.




Tempos ruins.

 Vivemos momentos tão incomuns que tudo me choca — e, ao mesmo tempo, nem sei o que vim fazer aqui. Vejo pessoas sorrindo, mas, quando abro...