Há situações em que pessoas tomam decisões movidas pelo rancor, favorecendo suas próprias fragilidades, enquanto a covardia e a mesquinhez de alguns acabam prejudicando quem nada fez. Tomam partido dos inimigos e destroem aqueles que deveriam proteger.
Quem de nós pode oferecer algo e depois cobrar de volta como se fosse um favor? Agindo assim, acaba-se prejudicando justamente aqueles que defendem a liberdade, enquanto a verdade e a mentira se escondem atrás de máscaras.
A humanidade, muitas vezes, faz pactos silenciosos com aquilo que aprisiona a alma. Há quem viva bajulado, escondido por máscaras, covarde e preocupado apenas consigo mesmo. Para essas pessoas, tanto faz se terão um futuro digno — tudo é medido pelas próprias vontades, não pelo bem coletivo.
As vontades egoístas beneficiam apenas o indivíduo, nunca a comunidade. Um pacto com o mal pode passar despercebido aos olhos humanos, mas quem vive ao redor acaba sustentando esse comportamento, favorecendo aquele que só pensa em si. E, assim, dá-se poder a um “rei” que exige reverência, mas retira a liberdade de expressão daqueles que o cercam.
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