10 de dez. de 2025

Qual será o grande marco, o grande feito de uma vida? Aquele momento em que se pode dizer que algo realmente foi bom para todos? Muitas vezes, pessoas que tinham dons não receberam o devido valor. Outras tiveram apoio humano ao seu redor, mas, mesmo assim, quando buscaram viver a própria liberdade, foram caladas e tiveram sua dor silenciada.

Há situações em que pessoas tomam decisões movidas pelo rancor, favorecendo suas próprias fragilidades, enquanto a covardia e a mesquinhez de alguns acabam prejudicando quem nada fez. Tomam partido dos inimigos e destroem aqueles que deveriam proteger.

Quem de nós pode oferecer algo e depois cobrar de volta como se fosse um favor? Agindo assim, acaba-se prejudicando justamente aqueles que defendem a liberdade, enquanto a verdade e a mentira se escondem atrás de máscaras.

A humanidade, muitas vezes, faz pactos silenciosos com aquilo que aprisiona a alma. Há quem viva bajulado, escondido por máscaras, covarde e preocupado apenas consigo mesmo. Para essas pessoas, tanto faz se terão um futuro digno — tudo é medido pelas próprias vontades, não pelo bem coletivo.

As vontades egoístas beneficiam apenas o indivíduo, nunca a comunidade. Um pacto com o mal pode passar despercebido aos olhos humanos, mas quem vive ao redor acaba sustentando esse comportamento, favorecendo aquele que só pensa em si. E, assim, dá-se poder a um “rei” que exige reverência, mas retira a liberdade de expressão daqueles que o cercam.

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  Minhas palavras ecoam dentro do vazio da minha existência. Não existe espaço para tamanha dor ser comigo. Meu ar se fecha. Por um instante...