Mesmo sem entender meus erros, mesmo sem valorizar o que realmente somos, vivo distante de algo sobrenatural. Feito pelas suas mãos, vejo apenas destruição. Não consigo enxergar o fim desse túnel que leva à perdição. Só vejo o caos à minha frente. Todos os sentimentos se misturam, sem razão. Você prefere viver na mentira e na perdição, esconder-se atrás de pessoas que te bajulam. É complicado conviver com alguém assim — alguém que não entende que minhas palavras nunca ecoaram na sua mente. Você não enxerga o que está bem diante do seu nariz. A maior perdição é não ver os próprios erros, mesmo quando estão evidentes.
Eu me sinto esquecido por dentro, com uma ferida mortal entre pai e filho — uma relação onde não há conversa, só briga. Ele não respeita nada, impõe tudo, e o que faz é sempre para minha destruição. Não age por amor, mas por inveja. Quer ver o próprio filho na sarjeta, dizendo: “Olha só, acabei com a vida dele.” Coloca o olho gordo, sente inveja de tudo que não tem.
Ele não tem vergonha na cara — o sangue que corre nas veias dele é de maldade, crueldade e covardia. Se vende para fazer o mal ao próprio filho, e ainda bate palmas para quem me prejudica. Nunca vi alguém tão perverso. Não tem coragem de falar na cara, é covarde e sem papel de homem. Se diz correto, mas está cheio de erros.
Ao mesmo tempo que dá algo, tira. Depois joga na cara das pessoas. Sinto uma tristeza profunda. Ele fala mal de mim pra todos, me chama de péssimo filho, quando nunca fiz mal algum. Ele mente, inventa histórias, e as pessoas acreditam.
É uma luta diária. Todos estão do lado dele, desse covarde que grita e obriga os outros a ouvirem asneiras. Ele agride, se acha dono da razão, e se veste de palhaço para chamar atenção. É uma vergonha pra mim. Sinto vergonha de ter o sangue dele. Ele não tem caráter nem noção.
Quem já conviveu com ele sabe como é — por dentro e por fora. Eu continuo sendo a mesma pessoa, com o mesmo caráter. Estas são palavras abertas de desespero, porque ninguém me escuta quando falo do fundo desse túnel escuro. Poucos entendem a ignorância de um pai que faz de tudo para destruir o próprio filho, jogando-o num mundo cruel que ele mesmo criou.
Por que ser tão covarde? Por que tanta crueldade com quem está ao seu lado tentando ajudar? Ele sempre diz que não precisa de ninguém. Às vezes penso que teria sido melhor não ter nascido do que viver cercado por tanta humilhação. Tudo que faço é considerado errado, enquanto tudo que ele faz é “certo”. Trai, fala mal, humilha os próprios filhos só pra manter boa aparência com os bajuladores.
Paga para me destruir, quer me ver na sarjeta e rir da minha cara. Melhor seria não ter nascido do que ter um pai assim. Nenhum ser humano merece tamanha maldade. Ele tenta tirar tudo de quem o cerca — o trabalho, o casamento, a paz — só pra ter vantagem. Pisa em quem discorda dele e destrói tudo ao redor.